O músico paulista Caio Chadi, nascido em Assis, acaba de lançar o álbum “Nativo”, disponível em todas as plataformas digitais.
É o terceiro álbum solo do artista, e o primeiro trabalho inteiramente cantado em português, marcando o retorno à sua língua-mãe.
Antes, ele havia lançado dois álbuns cantados em inglês: “Finding Me” (2021), com composições da adolescência, e “Dark Enlight” (2023).
As nove faixas do álbum nasceram de uma vivência intensa na “faculdade do Rock”, no Rio Grande do Sul, refletindo a busca por liberdade e a essência visceral do Grunge dos anos 1990.
A sonoridade do álbum é uma declaração de amor ao gênero que o formou: Rock com raízes profundas no Grunge dos anos 1990. Com influências assumidas de nomes como Kurt Cobain e Jerry Cantrell na composição e guitarra, o disco navega entre o Rock Alternativo, e o Punk/Rock de Garagem.
Faixas como “ID” trazem uma pegada sombria para o álbum, questionando a alienação social e o conflito interno entre instinto e busca de sentido. Já “Explodir” é um hino catártico à necessidade de expressão, acumulando frustrações e ideias em um refrão explosivo e libertador, enquanto “Cachorro Elétrico” usa a ironia para refletir sobre o desgaste e a tentativa de consertar aquilo que já está fadado ao colapso.
O álbum também traz momentos de poesia e homenagem, mostrando a amplitude emocional do artista. “Esquina Qualquer”, que traz uma atmosfera boêmia de fuga e deslocamento, foi escrita em parceria com o violonista e amigo gaúcho Igor Martins, falecido em 2021. A canção “O Vento” encerra o álbum com uma textura hipnótica, personificando a liberdade, a transcendência e a presença eterna.
Todas as faixas e instrumentos foram gravados e produzidos por Caio Chadi.
Escute “Nativo” no Spotify: https://open.spotify.com/intl-pt/album/6O5Y07tPrT0yVG4xca4wMY


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